Baseando-se numa experiência canadense, os londrinos começaram a tocar músia clássica em algumas estações de metrô visando diminuir a incidência de crimes. Ninguém sabe ao certo porque o experimento canadense funcionou mas a teoria mais aceita não é muito animadora para nós, promotores musicais. A música erudita é vista como algo nada "cool" por jovens, arruaceiros ou não. Basicamente, a música afugenta os passantes que ainda não tem cabelo branco. Ao ouvir música clássica os jovens começam a circular, ao invés de ficar encostados na parede pensando em alguma besteira.
É bem triste para nós que tentamos, ano após ano, aumentar a parcela de jovens em concertos.
Quem vai repor os freqüentadores de concertos que morrem? Será que ao fazer 50 anos a pessoa automaticamente passa a gostar de música erudita? Ou o futuro de Shostakovich é mesmo catastrófico?
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