Promovemos há alguns dias os últimos concertos da carreira do Quarteto Alban Berg, considerado por muitos como o maior quarteto de cordas da atualidade. Após 37 anos de carreira eles se despedem do palco (pelo menos enquanto quarteto), o que deixou muita gente chocada. Chocados pois se perguntam como se pode abandonar uma carreira de sucesso, muito rentável, enquanto ainda há muito interesse neles como artistas.
Eu os acompanhei nestes dias e confesso que os entendo um pouco mais agora. A rotina de ensaios (alguns momentos registrados abaixo), vôos, hotéis diferentes a cada noite, etc, é extremamente extenuante. Se todo mundo entende quando um profissional de outra área decide se aposentar, porque não podemos entender que eles queiram se separar?
Uma das razões principais da decisão foi a morte de um dos integrantes originais há alguns anos, mas aposto que as intermináveis horas em salões de embarque, hotéis em cidades desconhecidas tiveram parte na decisão.
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